Nota da redação

Se ainda poderia restar alguma dúvida da responsabilidade direta dos EUA e do governo Trump sobre o genocídio praticado por Israel contra o Povo Palestino, 4 fatos recentes confirmam mais uma vez os crimes do imperialismo ianque.

- Prisão e ameaça de expulsão de líder estudantil palestino:

Na semana passada, Trump assinou uma ordem de prisão arbitrária de Mahmoud Khalil, estudante argelino de origem palestina da Universidade Columbia, em Nova York. A acusação é absurda: antissemitismo. Trump chegou a declarar que esta prisão seria a primeira de muitas. Khalil está ameaçado, inclusive, de expulsão do país.

Em tempo: Mahmoud Khalil foi um dos principais líderes dos fortes protestos dos estudantes estadunidenses contra o genocídio praticado por Israel e em solidariedade ao Povo Palestino.

- Ataques contra os Houthis e ao território do Iêmen.

Neste fim de semana, Trump autorizou fortes bombardeios contra o território do Iêmen, exclusivamente no território controlado pelos rebeldes Houthis, movimento apoiado pelo Irã. Os ataques já mataram dezenas de civis e feriram centenas.

Em tempo: os Houthis vinham realizando ações de resistência e solidariedade ao Povo Palestino, atacando militarmente - no Mar Vermelho- navios de Israel, EUA e Reino Unido, os principais responsáveis pelo genocídio do Povo Palestino.

- Expulsão do embaixador da África do Sul dos EUA.

Na última sexta-feira, Marco Rubio, Secretário de Estado dos EUA, declarou o Embaixador da África do Sul no país, Ibrahim Rasool, persona-non-grata. Esta declaração significa - na prática - a expulsão do corpo diplomático sul-africano.

Elon Musk, membro do governo Trump, mas de nacionalidade sul-africana, já tinha declarado que o governo da África do Sul perseguia os brancos.

Em tempo: a África do Sul encabeça a ação no Tribunal Penal Internacional (TPI) que pede a condenação do governo de Netanyahu por genocídio contra o Povo Palestino.

- Trump apoia novos ataques criminosos de Israel contra Gaza:

A assessoria de imprensa do governo dos EUA já confirmou: Trump foi consultado por Netanyahu antes de promover os novos ataques criminosos contra Gaza, que já matou, em apenas uma noite, mais de 400 palestinos, a maioria civis, incluindo muitas crianças.

Trump vem deixando bem nítida sua política genocida para a Palestina: qualquer um que queira resistir a Israel e aos EUA no Oriente Médio pagarão um preço alto: "as portas do inferno se abrirão".