No dia 12 de janeiro, 46 congressistas estadunidenses assinaram uma carta endereçada ao presidente Joe Biden, em que pedem a revogação do visto do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No documento, os deputados pedem uma investigação sobre "qualquer ação tomada em solo americano para ajudar a insurreição" do dia 8 de janeiro".

Bolsonaro deixou o país antes do fim de seu mandato, entrando no país como Chefe de Estado, ele ainda possuía o visto A-1, destinado a funcionários do governo. Como não ocupa mais nenhum cargo, ele tem 30 dias até o vencimento de seu visto. Agora, os deputados pedem a revogação do visto concedido e uma reavaliação de status legal para permanecer no país.

Na carta, os deputados argumentam que:

"Dois anos atrás, os EUA enfrentaram um ataque semelhante à nossa democracia. Conhecemos em primeira mão o impacto — imediato e de longo prazo — quando funcionários do governo subvertem as normas democráticas, espalham desinformação e fomentam o extremismo violento"

Desde o dia do ataque golpista em Brasília, alguns deputados tem se manifestado a favor da extradição de Bolsonaro. Um deles, Joaquin Castro, deputado pelo Texas, foi quem articulou a carta enviada no último dia 12. Ainda no dia 8, ele já dizia que Bolsonaro " é um homem perigoso. Deveriam mandá-lo de volta para seu país natal, o Brasil".

Na carta os congressistas ainda dizem que "O ataque ilegal e violento em 8 de janeiro contra as instituições do governo brasileiro foi construído sobre meses de invenções pré e pós-eleitorais do Sr. Bolsonaro e seus aliados, alegando que a eleição presidencial de 30 de outubro havia sido roubada" e apelam para uma cooperação nas investigações por parte do governo estadunidense.

Informações retiradas de BBC News Brasil e Brasil de Fato.