No dia de ontem (17) a ativista pelo clima, Greta Thunberg foi detida pela polícia no vilarejo de Lützerath, na Alemanha, durante um protesto.
Segundo a redação do Deutsche Welle: "Uma porta-voz da polícia disse que um grupo de ativistas foi detido depois de se desgarrar de uma manifestação e correr para uma cratera na mina de carvão a céu aberto Garzweiler 2, a nove quilômetros de Lützerath".
Nesse dia, milhares de manifestantes se reuniram contra a demolição do vilarejo, que pode vir a baixo para que haja uma ampliação da mina de carvão. O governo alemão justifica essa ação para se precaver contra uma eventual crise energética, oriunda da dificuldades de obtenção de energia por conta da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
O vilarejo de Lützerath, desde que se iniciou essa ofensiva do governo alemão em acordo com a empresa exploradora RWE, tem sido palco de uma série de protestos, marcados também pela repressão policial. Foram utilizados canhões d'agua e cassetetes contra os manifestantes. Cerca de 300 deles permaneciam ocupados no vilarejo e foram retirados pela polícia no dia de ontem.
Greta Thunberg foi detida e liberada poucas horas depois, no dia de ontem. Em seguida ela se manifestou em suas redes sociais:
"Ontem fiz parte de um grupo que protestou pacificamente contra a expansão de uma mina de carvão na Alemanha. Fomos calados pela polícia e depois detidos, mas fomos soltos mais tarde naquela noite. A proteção do clima não é um crime".
Informações retiradas de Deutsche Welle e UOL Notícias.