Planos discutidos incluem ataques aéreos, operações com forças especiais, uso de drones e guerra cibernética
Uma nova diretriz assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autoriza o uso de força militar contra cartéis de drogas latino-americanos classificados como organizações terroristas. Fontes ligadas ao governo afirmam que, se o México não atender às demandas de Washington, ataques poderão ser realizados em território mexicano.
A medida foi rechaçada pela presidenta mexicana, Claudia Sheinbaum, que na semana passada recusou a entrada de tropas norte-americanas em seu território.
Em janeiro, oito cartéis mexicanos e duas facções estrangeiras foram formalmente designados como organizações terroristas pelo Departamento de Estado. A classificação impõe sanções e restrições, mas não autoriza automaticamente ataques militares, segundo especialistas. Para viabilizar uso da força, o governo argumenta que o tráfico de drogas equivale a um “ataque armado” contra os EUA.
Planos incluem uso da força
Planos discutidos incluem ataques aéreos, operações com forças especiais, uso de drones e guerra cibernética para atingir alvos considerados estratégicos. Unidades de operações especiais, como a Força Delta e o Seal Team Six, estariam elaborando listas de alvos e pacotes de ação a partir de bases como Fort Bragg.
Fontes ligadas à inteligência estadunidense afirmam que o governo busca um alvo “simbólico”, capaz de ser apresentado como vitória histórica em discurso nacional. Entre os nomes citados está Nemesio Oseguera, o “El Mencho”, líder do CJNG e considerado o narcotraficante mais poderoso do México. Outro possível alvo é Iván Archivaldo Guzmán Salazar, do grupo “Los Chapitos”.
Com informações da revista Rolling Stone.