Por Redação Radar Internacional
Foto: Reprodução Zona Norte Hoy
A vice-presidente da Argentina enfrenta uma série de ataques do judiciário argentino, acusando-a de corrupção no superfaturamento de obras ainda no governo de Nestor Kirchner. O país passa por uma forte instabilidade política e econômica, fruto de uma inflação elevada e de um grande endividamento público, em especial por conta dos empréstimos tomados pelo ex-presidente direitista Mauricio Macri.
Nesse dia 17 de novembro, Kirchner reuniu milhares de militantes no estádio Diego Maradona, que tem capacidade para 60 mil pessoas. O dia marca a volta do general Juan Domingo Perón ao país.
No evento, Cristina atacou o reacionarismo do judiciáriono país, o chamando de “partido judicial” e dizendo: “O que há de democrático e moderno em seus cargos serem eternos? Nada”.
Ela ainda disse que o atendado a sua vida, ocorrido em setembro desse ano, representou uma quebra no “pacto democrático” que não pode ser aceito por nenhum partido, correndo-se o risco do país “voltar a fases pré-democráticas”
Cristina encerrou sua participação conclamando a militância a defender os interesses nacionais dizendo: “a Argentina precisa de militantes, não de um partido político, mas da Argentina”.