Nota da redação
No último dia 27 de março, Marco Rubio, Secretário de Estado dos EUA, visitou a Guiana, país sulamericano, vizinho da Venezuela.
O objetivo da viagem era acertar um acordo de segurança entre os dois países. Com a assinatura deste acordo, na prática, a Guiana passa a ficar sob proteção militar dos EUA.
O interesse do governo Trump não é à toa, a Guiana vem se transformando em um dos grandes produtores de petróleo da região. Especialmente, pela exploração e a descoberta de novas reservas na região conhecida como Essequibo.
Esta região é reivindicada pela Venezuela. O atual governo venezuelano vem pressionando e quer uma nova negociação sobre a soberania da região. O governo da Guiana não aceita a discussão.
Durante a viagem à Guiana, Rubio fez ataques diretos ao governo venezuelano, chegando até ameaçar usar a Marinha estadunidense contra a Venezuela, se ela continuar questionando a soberania sobre Essequibo.
Em fevereiro passado, Bret Stephens, colunista do New York Times (NYT), já tinha publicado um artigo pedindo a deposição do atual governo venezuelano. Porque, segundo ele, a permanência de Maduro na presidência da Venezuela significava uma ameaça à soberania nacional estadunidense.
As novas declarações de Rubio e este artigo, publicado em um dos principais jornais dos EUA, demonstram que a soberania da Venezuela segue sob forte ameaça. Uma situação perigosa, que se intensificou ainda mais sob o governo trumpista de extrema direita.
Independentes de críticas que se possa ter ao atual governo venezuelano, é muito importante que os movimentos sociais e a esquerda de conjunto, especialmente na América Latina, defenda de forma incondicional a soberania da Venezuela, diante dos sucessivos ataques do imperialismo ianque e da extrema direita.
Trump tire as mãos da Venezuela!
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