Redação do Radar Internacional
Hoje - sexta-feira (28) - às vésperas do segundo turno, o PSOL irá recepcionar
delegações de várias partes do globo que vem ao Brasil acompanhar o resultado
da eleição presidencial. Trata-se de agenda que faz parte da jornada de atividades PSOL com Lula, pois junto às agendas de rua e nas redes sociais a solidariedade e repercussão internacional das eleições brasileiras também fazem parte da luta pela vitória no dia 30 de outubro.
Em 2022, o partido teve o maior resultado de sua história e se consagrou como o segundo maior partido de esquerda do país. Com 3.787.697 votos, 3,57% do total de votos válidos para deputados federais, o partido elegeu 12 deputados federais e 22
deputados estaduais. Em um país fraturado e polarizado pela extrema-direita neofascista, este resultado tem significado ímpar, ainda mais considerando a
força de Guilherme Boulos, o deputado mais votado da esquerda, e a diversidade
da bancada com representantes trans, indígenas, negras, feministas, ambientalistas e dos trabalhadores.
Participam da atividade lideranças internacionais como Jeremy Corbyn, eurodeputados como Miguel Urbán e Ana Miranda (Espanha), Sandra Pereira e Isabel Santos (Portugal), Leila Chaib e Michele Rivasi (França), representantes da
Internacional Progressista, do Podemos e do Parti de Gauche, além de jornalistas, ativistas de organizações de trabalhadores e movimentos sociais de diversos países do mundo.
Para Deborah Cavalcante, Secretária de Relações Internacionais do PSOL, o encontro é uma “oportunidade para trocar experiências de enfrentamento à extrema direita pelo globo. Precisamos deste laço internacionalista para garantir a vitória de Lula no dia 30, a sua posse em 1º de janeiro e avançar na auto-organização das forças da classe trabalhadora em cada país até impor derrotas significativas sobre o fascismo no mundo”.
Na opinião de Nadja Carvalho, que também compõe a Secretaria de Relações Internacionais do PSOL, “As eleições brasileiras são peça-chave na luta contra o fascismo no mundo e o nosso partido, o PSOL, vem se consolidando como uma referência de luta em defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro. Por isso, é tão importante reforçar os laços de solidariedade internacional e afirmar o nosso compromisso com a luta da classe trabalhadora, não só no Brasil, mas em todo o mundo!”
Além dos convidados internacionais, participam da atividade nessa sexta feira membros da direção nacional do PSOL, parte da bancada eleita e outros parlamentares e figuras públicas no partido.